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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O Ministro da Música "Com ou Sem Bateria?"




Uma certa vez eu conversava, numa ocasião muito especial para mim, com alguém que é um dos grandes Ministros da Música da nossa atualidade e professor de tantos outros, Williams Costa Junior. Nós estávamos tomando o desejum no aeroporto Afonso Pena, aqui em Curitiba, e falávamos exatamente sobre esse assunto polêmico que já dividiu tanta gente ao longo dos anos, a saber, “a bateria” (percussão em geral). O Costa, como alguns o chamam, me disse que na época em que ele começou o problema não era a bateria que nem em sonho seria utilizada, mas sim o "bleng-bleng" do violão e o "tum-tum" do contra-baixo elétrico. "Aquilo era um escanda-lo para as pessoas na época!"- Afirmou ele. Conversamos muito e aquela foi uma manhã muito agradável.
Como Ministro da Música hoje, percebo que o tempo foi passando e nós só mudamos os canhões de lugar. Hoje a percussão está na mira no lugar dos violões e contra-baixos, e eu me pergunto:
Até quando vamos perder nosso tempo discutindo coisas ao invés de capacitarmos pessoas?
- "Ah, você então defende a bateria não é?" - Não! Definitivamente, NÃO! 
É tolisse gastar todo esse tempo aqui pra falar de um instrumento qualquer, quando na verdade o que interessa é o indivíduo que toca o instrumento. Como Ministro da Música, eu devo focalizar as pessoas e não as coisas. O que é um piano sozinho no palco de uma igreja? O que é um violino feito pelo grande Stradivarius guardado num case qualquer? Nada! As pessoas é que louvam! As pessoas é que tocam!  Se o nosso foco não se voltar urgentemente para elas, fatalmente sucumbiremos artística, espiritual e emocionalmente a mercê de nossos gostos e opiniões. O nosso problema hoje é a falta de pessoas capacitadas técnica e espiritualmente para tocarem os nossos diversos instrumentos. Então coloque-se a placa no portão com as seguintes palavras: “precisa-se de gente!”
O grande segredo é a capacitação de pessoas para fazer as coisas, sem desprezarmos suas habilidades. Se rudes pescadores se tornaram apóstolos consagrados, sem contudo deixarem de ser pescadores, o instrumentista, cantor, (musico em geral) por meio da capacitação técnica e epiritual pode ser útil no reino de Deus tocando o seu instrumento, seja ele qual for!
Como poderemos mudar essa realidade? Me ajudem nessa missão!

33 comentários:

  1. Excelente texto Daniel, é um assunto divisor de águas dentro das igrejas sim e a verdade é que as pessoas deixam de extrair a mensagem contida na música para prestar atenção na percussão e distorsão de guitarras, em relação a distorção não apoio mas dá pra louvar a Deus em espírito e verdade sem exageros instrumentais. Isto sim vale um RT né não! Abraços e sucesso no seu ministério! Maranata e flz sábado!

    Netinho Vilarino - Pouso Alegre - MG @netinhoSCCP100

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  2. Ótimo!
    Qualidade e qualificação são cruciais em tudo!
    Conheci muita Igreja com Orquestra ruim, horrível, mas que se gabava de que "instrumentos seculares" ainda não haviam a "invadido"... Belos instrumentos muito mal-tocados!
    Graças a Deus estamos mais maduros.
    Logo logo creio que esta maturidade atingirá questões de estilo também.
    Paz!

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  3. Alguns assuntos, sinceramente, não me motivam à discussão. Cinema, jóias, bateria. São sempre os mesmos argumentos, pontos de vista, defesas, etc. Este é um deles. Mais ou menos cada um tem sua opinião, e ao discutir ninguém admite mudar de lado, e ao discutir o problema não é resolvido. Mas gostei muito da forma simples e direta como vc o abordou. De cara me surpreendi com o tamanho do texto em comparação ao tema, rs. Escreva mais, lerei mais e vou me aproveitar deles quando me questionarem, rs. Abração pra vc, amigo!!

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  4. A idéia de gastar tempo focando em pessoas e não em coisas, ligeiramente funciona como um veto a crítica musical barata e sensacionalista dos "anti-isto anti aquilo" e resumiu com autoridade sua honrosa postura diante desta cansativa pergunta (é certo ou errado?). Gostei. A propósito, nosso egoísmo, nossos enganadores corações, comprometem nossa chegada sadia aos equilíbrios e às verdades incontestáveis. Nunca fui um conservador, mas não demorou muito para entender que a liberdade musical que eu pregava, poderia ferir o sentimento de nossos antigos, por isso optei pelo respeito (uma qualidade nada mais, nada menos que Cristã).Somos livres para adorar e apresentar a mensagem com os nossos dons, logo, a liberdade equilibrada, pregada na biblia, sempre será ALCANÇADA, conquistando ao invés de impondo, caso contrario não seria liberdade. Este artigo dá uma boa proposta de se alcançar este equilibrio, no quesito música, mudando o foco: DAS COISAS PARA AS PESSOAS! vamos nessa seguindo ao céu SEMPRE NA TRILHA DO EQUILIBRIO ! Mandou BEM Ministro.

    Jonatas Ribeiro - São Paulo
    @jonatasribeiro1

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  5. Bom fazia um tempão que estava procurando,algum site seu ou blog ...até q fim q encontrei.se deer dá uma passadinha no blog da minha unidade (clube de desbravadores. Ficarei muito felizzz e concerteza meus desbravadores também!!!


    unidadepantera2010.blogspot.com

    ou manda uma foto do clube daí
    só peço isso sei que é rapidinho
    e-mail>> unidadepantera2010@hotmail.com

    OBG FICA COM DEUS!!!!!!!

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  6. Ótima reflexão, Daniel. Sempre admirei muito seu dom. Que você continue sendo usado. Quanto ao assunto da bateria, creio que tudo depende da intenção do adorador (que toca e que ouve). Sem boa intenção até uma harpa torna-se abominável. Deus nos abençoe!

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  7. Amigos do Blog e companheiros! Os comentários vindos de vocês me deixam muito feliz e convicto de que esse é o rumo. Jonatas, meu amigo, vc foi muito iluminado no seu comentário; Jeanne Moura minha querida madrinha, que bom q vc leu e usará esse humilde ponto de vista com seu argumento também. Como boa jornalista que é me sinto honrado em produzir algo q vc use como fonte. Jonas Paulo, direto ao ponto! Como tem que ser, muito obrigado pela participação e Paz pra vc tb com "P" maiúsculo!! Continuem divulgando! Em breve postaremos mais assuntos!

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  8. Obs. para Observadora: De boas intenções, o inferno esta cheio!!

    Salve Daniel, me deixe perguntar uma coisa , seu comentário sobre Paganini... não sei se foi intencional ou não, mas Paganini só tocava violino, era um virtuoso, mas quem construía os mesmos era Stradivarius (Antonio Giacomo Stradivari (Cremona, 1648 — Cremona, 18 de dezembro de 1737) foi um célebre liutaio[ou lutier] italiano.), e não chamamos bag(que são sacos ou sacolas, mochilas) e sim Case (caixa, estojo ou capsula) que é rígida pois violinos violas etc. são frágeis como cascas de ovo e precisam de bastante proteção.

    Quanto a bateria,
    faço a seguinte comparação:
    Em um concerto de Mozart, Beethoven, etc., olhando para a orquestra antes da musica começar você perceberá que existe percussão, tímpanos, marimbas, caixas, pratos triângulos etc., mas quando o concerto ou espetáculo começar, absorto pela musica, você quase não ouvira a percussão, a não ser em casos específicos em que a mesma precisa se fazer notar, pois ela esta acrescentando uma emoção ou uma marca a um movimento especifico.
    Agora vá em alguma apresentação musical que tenha bateria e você percebera imediatamente a bateria na musica, em toda ela, quase só ela. do começo ao fim.
    Veja, a bateria pode não ser o problema mas sim a forma quem que ela é tocada e o volume e magnitude com que o instrumentista quer fazê-la soar; e eu tenho percebido que talvez por desconhecimento ou por que os artistas usem estúdios seculares, que a bateria é super valorizada nas gravações e sempre esta com um volume muito alto. Fique no meio da percussão de uma fanfarra de desbravadores e você vai entender o que eu estou falando.
    Mesmo quando alguns quartetos vão cantar ali na Central, colocam o som tão alto que eu perco completamente a atenção sobre a mensagem e só consigo pensar na agressão sonora. A casa de Deus não é uma casa de shows.
    Para não haver esses e outros problemas, o instrumentista que tocasse bateria na igreja teria no mínimo de ser um musico formado em percussão, uma pessoa muito centrada e não exagerada, pois as pessoas se empolgam e querem fervo ai acabam com tudo que foi construído pra gloria de Deus. Se você for na igreja Luterana na Trajano Reis, verá que a bateria esta dentro de um "aquário" pra minimizar o efeito pancada e diminuir o volume, mas acredite pois eu já vi cultos lá, e isso praticamente não funciona pois o baterista se empolga e desce o braço!

    Então se for pra criar mais problema, acho que é melhor não ter bateria.
    Abraço.

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  9. P.S.: Ha, e me desculpe, eu sou chato mesmo hehe!

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  10. Olá Daniel Salles tudo blza? Primeiro quero dizer que gosto muito das suas músicas, me tocam muito! Tem uma música que meu irmão cifrou pra mim de um vídeo no youtube e eu canto e toco muito nas igrejas, aquela Vento do Espírito, mto linda a música!

    Conheça um dos nossos projetos aqui da IASD Central de Aracaju/SE
    www.escoladevioloes.com

    A Escola de Violões Verdadeiros Adoradores que tem preliminarmente o foco de formar verdadeiros ministros da música, verdadeiros adoradores! Completamos 1 ano já e está uma bênção com filiais em Brasília/DF tb!

    Que Deus continue te usando Daniel no Ministério da Música! E coloque mais vídeos no youtube com suas composições! rss

    Abraço amigo

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  11. Penso que a abordagem deste tema é bastante oportuna. A música é seguramente um poderoso ministério na comunicação do Reino de DEUS, e por esta mesma razão, tornou-se alvo permanente do poder que milita contrariamente à implantação da natureza Divina em nós. Se nos concentrarmos nas revelações de JESUS e em seu absoluto contraste com tudo aquilo que provém deste mundo, nos restará a conclusão de que para louvar e exaltar exclusivamente o nome de DEUS, especialmente em Seu Templo, não nos será necessário reproduzir qualquer super-ênfase instrumental que nos remeta sonoramente à uma atmosfera idêntica aquela predominante no mundo. A emoção que todos nós sentimos ao fecharmos nossos olhos e meditarmos no significado da letra e da melodia de um autêntico cântico dirigido à DEUS, seja ele um hino ou uma canção, cumpre seu objetivo quando nos eleva e edifica espiritualmente. Não necessitamos de nenhuma "excitação" ou "frenesi" para cultuarmos ao ETERNO. E isto tem sido fartamente comprovado em seu ministério musical aqui na Central de Curitiba, meu caro Daniel Salles. Um grande abraço e parabéns por este espaço!

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  12. Ooi, Negão! Então, eu concordo com tudo que foi dito. Como foi abordado na pregação que você fez em Ponta Grossa que, a propósito, me esclareceu muita coisa a respeito desse assunto, realmente a música tem sido motivo de polêmica dentro da igreja. As pessoas têm o costume de confundir técnica com espiritualidade e, por esse motivo, cabam julgando os instrumentistas, cantores e assim por diante. Eu nunca concordei nem entendi por que a bateria é tão criticada, pois ela, quando bem tocada, só acrescenta. Acho que se o percurssionista estiver direcionado e ciente de que os méritos não são dele, mas de Deus, a bateria pode sim ser usada e, dessa forma, irá engrandecer ainda mais os louvores. No céu, teremos que dividir o palco com pianistas, violinistas, guitarristas, bateristas...e com toda certeza será o louvor perfeito, totalmente inspirado por Deus.
    Negão, continue sempre com esse ministério maravilhoso que você faz, saiba que eu aprendo muito cantando no seu coral e me orgulho muito disso. Beijos.

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  15. Senhores, se observarem o tópico postado por mim, verão que a discussão sobre a "Bateria" não é o que está sendo proposto! Leiam atentamente e verão que a questão aqui é "a capacitação de pessoas". Estou falando de gestão de pessoas no serviço musical na casa de Deus. Lexmen, não responderei suas argumentações em favor ou não da bateria. Você acha que é só o seu instrumento que louva a Deus. Siga firme irmão e só se apresente a mim na IASD Central de Curitiba se for para fazer alguma coisa pelas pessoas! Caso contrário, não precisamos nos encontrar pra discussões de gostos etc... Quanto ao amigo "VHS" acho que você não leu o tópico. Leia e depois comente ok? Abs!!!

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  16. Lelepz...
    Mensagem clara, amém Ministro!

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  18. Achei Muito Bom esse texto Dani. Aliás, muito bom o seu blog, não o conhecia ainda. Voce faz e não divulga para o seu Coral né!! haha... Achei excelente o texto. Bateria sempre traz essa repercussão toda quando discutido o assunto. Eu tenho o meu pensamento. Não sou contra o que a tradição da igreja implica. Não vamos do dia para a noite colocar na cabeça das pessoas para aceitarem a bateria dentro do louvor da igreja. Foi assim com o piano, com a guitarra, com o baixo , com o violão. Eu só nao acredito nesse papo de que a bateria não é bem vista aos olhos de Deus. Acredito que se eu tenho um dom, e sou bom no que faço, me dedico, estudo e entendo que esse Dom vem de Deus, e quero de coração sincero devolver esse Dom a Deus, não entendo pq de não ser visto com bons olhos por Deus. Quem toca bateria com devoção a Deus, louvando a Deus de uma maneira humilde(sem exageros) e com sinceridade vai sim ter um louvor digno.
    Acredito que o que falta para os músicos em geral é bom senso quando se está no púlpito de uma igreja no louvor. Nao so para os instrumentistas, mas para o cantores em geral. Nos mesmos com o Coral, se nao subimos para cantar com nossa comunhão e espiritualidade fechadas com Deus de nada vais adiantar uma palavra que Cantamos.
    Enfim...ja me prolonguei no comentário. hahaha

    Quando quiser, dá uma olhada no meu blog tbm. E me lembro que me deve um Post que lhe pedi a muito tempo..ahahaha
    acessa ai...
    www.impactojovemiasd.blogspot.com

    abraços DANI!
    Show de bola seu Blog Ministro!
    Abraços

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  19. Tudo com moderação e que nos fazem sentir perto de Deus é interessante e é válido

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  20. e ai negão! pois é. mais um texto muito bom. você é bom meu irmão.
    o tema "bateria" vai provocar, durante muito tempo, esse "barulho" ou podemos "ordenar os compassos" desse assunto. é exatamente isso que o Daniel quis propor nesse texto. você que nao sabe tocar bateria ou nao gosta so vai fazer barulho. ja quem toca e se capacita vai fazer musica, pois a musica é melodia, harmonia e ritmo.
    eu mesmo ja senti em uma dessas nossas horas-sociais de nossa igreja, que as coisas nao estavam no caminho certo. so tinha violão, e nao tinha bateria.
    a verdada é que satanas, nao esta interessado se tal ou tal instrumento vai estar em uma musica crista ou nao. ele esta interessado em pessoas. principalmente essas que ajudam ele quando acham que santificação é a exclusao de coisas ou pessoas. fizeram o mesmo com Jesus. "voce come com pecadores, nao lava as mãos, cura no sabado".
    eu so sei que nao quero ser um eco de satanas. e você?

    ps. achei que o texto foi ate bem imparcial.
    abraços Daniel (negão).

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  21. Puxa Daniel..q legal seu blog...li bastante coisa aqui...e agora vou continuar lendo...é bom ler o q vc escreve, músicas q compoe...com letras taó lindas....mensagens divinas mesmo..q. Deus continue te iluminando...abraço bem grande pra minha amiga Ro...e pra vc tb...feliz sabado.bj

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  22. Excelente idéia!
    No meu ponto de vista, deveria incluir no curso de teologia, composição e regência(música). Assim os novos pastores saberiam indicar ao músico como tocar e também como produzir os novos hinários. Muitos na igreja desconhecem os hinos do hinário porque não existe uma divulgação adequada por parte da liderança da igreja.

    Importante classificar a música de louvor e adoração, fazendo a diferença entre o folclore, popular e sacro. Identificando os propósitos a música complementa o objetivo em disseminar o evangelho e as boas novas da Salvação.

    O padrão atual da música religiosa é lamentável, baseada apenas na atualidade rítmica(...) sem a mínima preocupação com harmonia, contra-ponto e poesia. Os músicos deveriam saber que música não é somente a letra, principalmente tratando-se de louvor a Deus! Muitos louvam com as letras e inserem ritmos característicos típicos do sentimento humano. Se qualquer nação ouvir a música não saberá dizer do que se trata!

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  23. Daniel,gostei muito do seu artigo, mas admirei mais ainda o seu post onde mostra a todos que a questão não é a "bateria" (ou qualquer outro instrumento) mas sim as "pessoas" (que podem muito bem tocar harpa e não louvar a Deus). Alguns acham que ídolos são somente coisas que estão fora da gente e se esquecem que, às vezes, se "endeusam" tanto que viram seus próprios ídolos deixando Deus de lado. Fiquem com Deus!

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  24. Hinos, louvores e barulho.

    Ivone Boechat

    Antigamente, quando alguém passava na rua poderia ser alcançado pelo poder de Deus, ao ouvir a Igreja cantando um hino inspirado, com letra simples e profunda. Sempre a Igreja usou instrumentos musicais: violino, órgão, piano, ou acordeom... Quantas pessoas se converteram... ouvindo um hino, um coral, a música inspirativa ? Hoje, quem passa pela rua ou por fora do templo, não consegue ouvir nem a igreja cantando, coitada, ela até se esforça, grita, fica na ponta do pé, se esgoela, mas não vence o som altíssimo da bateria, estrondando e balançando lustres e vidraças, com 90 decibéis. Quem sabe até despencando o telhado.

    Os educadores andam sobressaltados com tanta coisa que se esbarra na formação da futura igreja. Ela está aí e não venham dar a desculpa que não convence: “para conquistar os jovens é preciso liberar tudo, heresia na letra, barulho ensurdecedor, dança, som de danceteria, coreografia, porque o mundo está perdido e é preciso ceder”. A educação tem recursos para ajudar a por as coisas em ordem. Não precisa se contaminar com o mundo nem adoecer todo mundo com tanto barulho.

    Os evangélicos têm hinos perfeitos, lindíssimos e inigualáveis e alguns “cristãos modernos” ficam esnobando esse acervo, chegando ao cúmulo de discriminarem e até substituírem os maravilhosos e inspirados hinários por “louvores” mal feitos, sem pé nem cabeça. Acham que louvar é fazer muito, mas muito barulho...! Quando se usa o som acima da capacidade auditiva, desequilibra, irrita e...pode até matar. Quem usa marca passo não pode ir à igreja. Os idosos estão sendo expulsos, as crianças, coitadas, sofrem..., e haja tímpano. Os cultos ultrapassam a 80 decibéis! Muitos irmãos não agüentaram e desapareceram dos barulhões que antecedem ao culto. Chegam mais tarde! Ou nem chegam.

    “A minha casa será chamada casa de oração”. Mt 21:13

    O ambiente na igreja deve ser próprio para a comunhão, para a oração, sim, para o louvor e não para um show que desarmoniza, incomoda, desprepara o cérebro para receber a mensagem. O cérebro desorganizado não está apto para gravar nada.


    Por onde andam os corais infantis? Cadê os quartetos que cantavam nas Igrejas? Cadê os hinos lindos tradicionais ? Há igrejas que nem evangélicas são que estão tomando posse dos hinos do cantor cristão, da harpa e outros nossos hinários tradicionais, e afirmando que são hinos deles. Que eles cantem, tudo bem, cantemos juntos ao redor da terra, mas nunca, porque nós os desprezamos ou substituímos o belo pelo desarranjo.

    “Parece-vos pouco o fatigares e provares a paciência dos homens? Agora quereis também abusar da paciência do meu Deus?” Isaías 7:13

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  25. A música deve ser usada inteligentemente

    Ivone Boechat


    O cérebro humano está cansado e agredido pelo excesso de informações. A tv se encarregou de saturar, incessantemente, com sons irritantes; nas ruas, os motoristas buzinam estridentemente, e aceleram forte, produzindo barulho excessivo; os ruídos internos empurram o ser humano para o universo interior das cobranças sociais, e assim estressado pelo trabalho, ele se dirige aos templos para buscar a Palavra, a quietude, a reflexão. Quem não gostaria de orar silenciosamente ao entrar no santuário, ao som de uma musica suave? Quem não gostaria de ouvir um coral, ou cantar com a congregação um hino inspirativo, sem necessidade de tentar superar o barulho do que mais parece um “trio elétrico” de 90 decibéis, prejudicando a audição e a saúde?

    Ainda há tempo de reverter o horror que se instalou nos templos durante o culto. Autoridades especializadas no estudo dos efeitos do som indicam que ruídos em níveis elevados alteram o comportamento humano e não preparam o cérebro para ouvir a mensagem, pelo contrário, interferem na química cerebral, que fica muito alterada. Com toda essa adrenalina a pessoa torna-se incapaz de gravar a mensagem.

    A música é um poderoso fixador da memória: sensibiliza; emotiza (cria entusiasmo); prepara o cérebro para arquivar as mensagens; consola; tranqüiliza; desperta a atenção; estimula a produção dos hormônios que formam o padrão químico das inteligências.
    A música deve ser usada inteligentemente, como recomenda um dos maiores músicos da antiguidade, Rei David:

    “ Pois Deus é o Rei de toda a Terra; cantai louvores com inteligência.” Sl 47:7 .

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  26. A música deve ser usada inteligentemente

    Ivone Boechat


    O cérebro humano está cansado e agredido pelo excesso de informações. A tv se encarregou de saturar, incessantemente, com sons irritantes; nas ruas, os motoristas buzinam estridentemente, e aceleram forte, produzindo barulho excessivo; os ruídos internos empurram o ser humano para o universo interior das cobranças sociais, e assim estressado pelo trabalho, ele se dirige aos templos para buscar a Palavra, a quietude, a reflexão. Quem não gostaria de orar silenciosamente ao entrar no santuário, ao som de uma musica suave? Quem não gostaria de ouvir um coral, ou cantar com a congregação um hino inspirativo, sem necessidade de tentar superar o barulho do que mais parece um “trio elétrico” de 90 decibéis, prejudicando a audição e a saúde?

    Ainda há tempo de reverter o horror que se instalou nos templos durante o culto. Autoridades especializadas no estudo dos efeitos do som indicam que ruídos em níveis elevados alteram o comportamento humano e não preparam o cérebro para ouvir a mensagem, pelo contrário, interferem na química cerebral, que fica muito alterada. Com toda essa adrenalina a pessoa torna-se incapaz de gravar a mensagem.

    A música é um poderoso fixador da memória: sensibiliza; emotiza (cria entusiasmo); prepara o cérebro para arquivar as mensagens; consola; tranqüiliza; desperta a atenção; estimula a produção dos hormônios que formam o padrão químico das inteligências.
    A música deve ser usada inteligentemente, como recomenda um dos maiores músicos da antiguidade, Rei David:

    “ Pois Deus é o Rei de toda a Terra; cantai louvores com inteligência.” Sl 47:7 .

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  27. Ministro de música


    1. Toda pessoa tem o direito sagrado de frequentar os cultos e atividades da igreja e de sentir muito feliz, sereno, confortado, em qualquer idade.

    2. O ouvido tem alta sensibilidade e suporta confortavelmente, por uma, duas horas, no máximo, 50 decibéis. Passou disso, além do mal que faz à saúde, incomoda muito.

    3. Todo instrumento pode ser usado no louvor, mesmo sabendo que há aqueles próprios para o culto.

    4. Culto não é show.

    5. Não existe hino ou música velhos.

    6. É preciso selecionar hinos próprios para cada ocasião, com mensagem, poesia, melodia, harmonia, ritmo. Ritmos assincrônicos desorganizam a química cerebral. Derrubam pessoas e até muros. Josué 6:20 Juízes 7:18

    7. Fundo musical durante o culto não pode interferir, desconcentrar, incomodar; use-o com muita inteligência. Ninguém suporta um teclado dedilhado pra lá e pra cá, aleatoriamente.

    8- A música tem o poder de mobilizar as estruturas mentais.


    9- Culto animado não é sinônimo de barulho. Reverência, participação, adoração, comunhão, consagração, apontam para o equilíbrio. O templo não é um lugar sombrio, triste, com silêncio sepulcral, é um espaço de alegria, louvor, transformação, decisões.


    10- Se você faz parte da equipe de músicos, nunca fique se distraindo e brincando com os instrumentos no altar, após o culto.

    “E Quenanias, príncipe dos levitas, tinha cargo de entoar o canto; ensinava-os a entoá-lo, porque era entendido nisso.” 1º livro de Crônicas 15.22.


    Ivone Boechat

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  28. Ministro de música


    1. Toda pessoa tem o direito sagrado de frequentar os cultos e atividades da igreja e de sentir muito feliz, sereno, confortado, em qualquer idade.

    2. O ouvido tem alta sensibilidade e suporta confortavelmente, por uma, duas horas, no máximo, 50 decibéis. Passou disso, além do mal que faz à saúde, incomoda muito.

    3. Todo instrumento pode ser usado no louvor, mesmo sabendo que há aqueles próprios para o culto.

    4. Culto não é show.

    5. Não existe hino ou música velhos.

    6. É preciso selecionar hinos próprios para cada ocasião, com mensagem, poesia, melodia, harmonia, ritmo. Ritmos assincrônicos desorganizam a química cerebral. Derrubam pessoas e até muros. Josué 6:20 Juízes 7:18

    7. Fundo musical durante o culto não pode interferir, desconcentrar, incomodar; use-o com muita inteligência. Ninguém suporta um teclado dedilhado pra lá e pra cá, aleatoriamente.

    8- A música tem o poder de mobilizar as estruturas mentais.


    9- Culto animado não é sinônimo de barulho. Reverência, participação, adoração, comunhão, consagração, apontam para o equilíbrio. O templo não é um lugar sombrio, triste, com silêncio sepulcral, é um espaço de alegria, louvor, transformação, decisões.


    10- Se você faz parte da equipe de músicos, nunca fique se distraindo e brincando com os instrumentos no altar, após o culto.

    “E Quenanias, príncipe dos levitas, tinha cargo de entoar o canto; ensinava-os a entoá-lo, porque era entendido nisso.” 1º livro de Crônicas 15.22.


    Ivone Boechat

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